quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


Apenas um sonho
Apenas um sonho deveras ser
Assim como o último espasmo o silêncio cobre
No mesmo contexto que perturba as minhas noites insones
És apenas um sonho, uma paranóia, ou parte dela.
Que no meio da noite vem, me desperta e me encontra
Onde suspiro, agonizo e choro
Quero fugir do captar dos teus olhos em minha direção
E negar-me a respoder tuas causas
Quero expulsar-te de minha casa
E ignorar tua sinuosa existência
E acreditar que és apenas um sonho que transmuta e se faz pesadelo
Fazendo-me gritar em alta voz: "-Vá-se em paz e deixe-me em paz!"

Carolline P.F Santos

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