segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011



De amor eu não entendo

Talvez se eu falasse de amor
Experimentasse de novos amigos
Pois ao falar de inexprimível dor
Sigo reto sem rumo, sozinho

Talvez de amor eu não entenda
Mas soa tão bem aos ouvidos alheios!
Que se eu falasse coisas sem nexo
Ainda assim se identificaria
Um grupo, ou todo o meio

O que poderei eu falar do amor,
Que ele acaba com a vida de alguém?
Ai voltaria a expressar a imensa dor
De saber que a realidade não poupa ninguém.

Talvez não seja boa em escrever poemas
Talvez não seja boa em recitar a vida
Pois as cores que a vejo pintada
Não passam do preto e branco
Com alguns toques desbotados de cinza.

Carolline P.F. Santos

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